Sabemos que a educação sempre foi uma profissão historicamente exercida por mulheres, principalmente se a instrução era destinada aos "pequenos". Curiosamente, dos 59 secretários empossados para a Secretaria de Educação do Estado da Bahia, apenas 05 foram ocupados por mulheres ou seja 8,47%. Esse cenário coincide com o momento histórico em que as mulheres, já na maturidade, buscam pelos espaços de decisão, pelos altos cargos do poder público - um esforço empreendido pelas feministas da segunda onda (movimento que se preocupava principalmente com questões de igualdade e o fim da discriminação, entre os anos 60 e 80).
Todas as secretárias ocuparam o cargo pós-80. São elas:
Todas as secretárias ocuparam o cargo pós-80. São elas:
1987/1989 – Mariaugusta Rosa Rocha
1991/1994 – Dirlene Matos Mendonça
2002/2003 – Ana Lucia Castelo Branco
2003/2003 – Renata Adriana Prosérpio Fontes Lima
2003/2006 – Anaci Bispo Paim
Pelos dados, quando o assunto é poder institucional, exercido nas altas esferas do poder público, as professoras ficam de fora. Elas são funcionais em sala de aula, mas não são, pelo visto, para implementar políticas que visem tornar o ensino melhor. Paradoxal, não?
É bem verdade que as suas ações acabam esbarrando nas ideologias de partido e na ampla ocupação masculina nos vários setores da política e dos cargos públicos. Além de enfrentar as dificuldades impostas pelo cargo, as mulheres têm ainda que lidar com as pressões culturais, por meio de pessoas que veem com desconfiança a sua presença nos altos cargos administrativos. A tutelagem na política é uma velha conhecida das mulheres.
Fonte: http://www.educacaoemdestaque.com/Rollsec.htm. Vale a pena visitar o site: http://www.educacaoemdestaque.com/index.htm
1991/1994 – Dirlene Matos Mendonça
2002/2003 – Ana Lucia Castelo Branco
2003/2003 – Renata Adriana Prosérpio Fontes Lima
2003/2006 – Anaci Bispo Paim
Pelos dados, quando o assunto é poder institucional, exercido nas altas esferas do poder público, as professoras ficam de fora. Elas são funcionais em sala de aula, mas não são, pelo visto, para implementar políticas que visem tornar o ensino melhor. Paradoxal, não?
É bem verdade que as suas ações acabam esbarrando nas ideologias de partido e na ampla ocupação masculina nos vários setores da política e dos cargos públicos. Além de enfrentar as dificuldades impostas pelo cargo, as mulheres têm ainda que lidar com as pressões culturais, por meio de pessoas que veem com desconfiança a sua presença nos altos cargos administrativos. A tutelagem na política é uma velha conhecida das mulheres.
Fonte: http://www.educacaoemdestaque.com/Rollsec.htm. Vale a pena visitar o site: http://www.educacaoemdestaque.com/index.htm
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